segunda-feira, 21 de março de 2011


MARIA NATALINA SILQUEIRA


* 25/12/1917
+ 20/03/2011

No dia de Natal do ano de 1917, nascia em Vila Brasília (MG), a menina Maria. Por ocasião da data festiva, ganhou também o nome “natalina”. Maria Natalina Silqueira é filha de Ramiro José Rodrigues (Ramirim) e de Maria Angélica Silqueira (Lilía).
Casada com Domingos Egydio de Lélis (Dó Lélis) teve os seguintes filhos:

1) Mary Silqueira Lélis;
2) Orlando Silqueira Lélis;
3) José Álvaro de Lélis (Zé meu Fí);
4) Maria do Rosário Lélis (Rosarinha);
5) Antônio Geraldo de Lélis (Tone de Dó);
 6) Domingos Lélis Filho.

Natalina fez o primário em Brasília-MG, tendo como professoras sua tia Natinha (irmã de sua mãe) e Júlia Veloso. Posteriormente foi estudar em Montes Claros como interna no Colégio Imaculada Conceição, onde permaneceu por três anos. Em seguida se transferiu para a Escola Normal de Montes Claros onde concluiu o Magistério em 1935. Depois de formada, Natalina volta para Brasília-MG onde passa a dar aulas.

Quando adolescente, Natalina era freqüentadora assídua dos bailes e festas da cidade, que normalmente aconteciam no prédio do antigo Fórum, na rua Direita (atual rua Cel. Sansão). Era figura constante nos eventos sociais da cidade. Sua mãe Dona Lilía, e suas tias Natinha e Lizoca eram exímias cantoras e eram as responsáveis pelas serestas que sob o luar, encantavam os brasilminenses de outrora. Era neta de Teófilo Lopes Silqueira, um dos cidadãos mais respeitados que Brasília de Minas já teve.

Em 28 de maio de 1939, casa-se com Domingos Egydio de Lélis, numa cerimônia celebrada pelo lendário Padre Calado. Natalina sempre se manteve fiel ao marido e aos filhos, trabalhando e ajudando no que era preciso. Essas linhas são insuficientes para descrever sua trajetória.

Não bastasse a luta diária, essa mulher pequenina em estatura, mas de uma força enorme, ainda teve que passar momentos amargos em sua vida, como o fim de seu casamento com Dó Lélis. Na ocasião, além da separação em si, ainda foi desacreditada e caluniada por muitos. Mas mais que a força para passar momentos difíceis, chama atenção a sua capacidade de perdoar e superar essas situações. 


Como filha foi exemplar, nunca se furtando a ajudar seus pais e irmãos quando dela precisaram. Religiosa, amiga de todos, não tinha inimizades. Sempre foi uma mulher querida e respeitada em sua comunidade. Até o último momento permaneceu, apesar da idade, lúcida e participando de tudo em sua volta.

Em 20 de março de 2011, Dona Natalina, morreu em sua casa na Praça da Matriz, onde NASCIA há 93 anos, e onde também nasceu a cidade de Brasília de Minas.

Suas últimas orações a DEUS, antes de morrer, foram pedindo paz para seus filhos e netos!!!

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